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Haroldo Dutra fala da convivência com os espíritos e pede reflexão sobre que tipo de espíritas somos


Uma das maravilhas do espiritismo é desvendar o temor da morte, do fim de tudo. Uma das ideias mais arrasadoras que o espiritismo transpôs com o esclarecimento. Foi com estas palavras, contidas na introdução de O Livro dos Espíritos, que o orador espírita Haroldo Dutra Dias, abriu o seu painel “Convivendo com os espíritos”, nas tardes deste sábado (04) e domingo (05), durante o 9º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul.

Haroldo lembrou que a certeza da imortalidade da alma altera nossos valores e prioridades. “Quando a imortalidade é atestada a maneira como eu vivo hoje é atingida”, disse o orador. “Sabemos que toda prova é nuvem passageira no céu, que uma vida futura dos aguarda. Isto nos gera uma esperança serena”, continuou. Segundo Haroldo, falar de convivência entre espíritas é sempre falar de dois lados, do lado dos encarnados e do lados dos desencarnados. Com isso, propôs ao público uma reflexão inicial, sobre o lado dos encarnados, “o nosso”, como disse. Citando o capítulo 3 do Livro dos Médiuns, onde consta a classificação dos espíritas, perguntou: Em qual destes grupos estamos? Dos espíritas experimentadores? Que se fixam apenas no fenômeno das comunicações entre os dois planos. Dos espíritas imperfeitos? Que se interessam apenas pelos fatos, admitindo a moral, sem praticá-la. Dos espíritas cristãos? Que não se contentam em admirar apenas a moral espírita, mas a praticam e aceitam todas as consequências. Ou dos espíritas exaltados? Onde o exagero impera e se produz uma confiança cega e frequentemente pueril nas manifestações com o mundo invisível. Ao propor a reflexão, Haroldo lembrou Kardec que afirma que o “verdadeiro espírita é o espírita cristão”. “Se eu vou conviver com os espíritos, então que eu seja um espírita cristão, retirando desta convivência esclarecimentos e ensinamentos morais edificantes”, disse o painelista. Lembrou, ainda, que todos os espíritos desencarnados também ocupam uma ordem moral e são classificados baseados nesta ordem.

Portanto é necessário usar o crivo da razão diante de toda comunicação. Finalizou dizendo que devemos e podemos conviver com os espíritos, mas primeiro temos que identificar que tipo de espíritos eles são e que tipo de espíritas somos nós.


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