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MEMÓRIAS DE UM SUICIDA – Parte 2.5 – As lições de Aníbal de Silas


Segunda lição – a reeducação moral. É urgente reeducarmo-nos[1], pois a Epopéia magnífica do cristianismo não se resume ao período do presépio de Belém ao calvário em Jerusalém. Tem como objetivo a recuperação moral da humanidade, diante das sombras[2] que se projetaram sobre a doutrina do Cristo. Somente a aquisição de uma nova e elevada moral para a humanidade corrigirá nossas mazelas, já que de nada adianta ser sábio, douto ou gênio se não há amor e fraternidade.

Terceira lição – o exemplo como estímulo. Aníbal permite aos alunos conhecê-lo intimamente, aprendendo a amá-lo e a confiar nele, tornando-se digno de ser ouvido, acatado e respeitado. Compartilha suas experiências, não apenas na Itália da Idade Média, mas nas suas variadas migrações, especialmente seus deslizes e lutas pela redenção.[3]

(continua)

REFERÊNCIAS:

[1] “Se queres a sopa imaculada, traze prato limpo à beira da concha” EMMANUEL, Seara dos médiuns, Brasília: FEB, 2013, p. 126.

[2] “Mergulhado em sombra, esse lado escuro da personalidade sobressai-se e impulsiona a ações que estão destituídas da razão e da compaixão, desnaturadas nas bases e dominantes na essência. O ensinamento de Jesus fundamenta-se na evolução do self, iluminando a sombra e vencendo-a” ÂNGELIS, Joanna, Jesus e o Evangelho à luz da Psicologia Profunda, Salvador: Leal, 2014, p. 17.

[3] Comparando o globo terrestre à nossa consciência, lembra que, da mesma forma que uma busca arqueológica no solo revela o que ocorreu no passado, nossas lembranças ficam igualmente registradas em nossas almas.

pintura de Henrik Olrik (Sermon on the mount)

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