O valor da vida
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Em face do atual transbordamento de egoísmo, é preciso verdadeira virtude para que alguém renuncie à sua personalidade em proveito dos outros, que, quase sempre, não o reconhecem. É principalmente aos que possuem essa virtude que o Reino dos céus se acha aberto.[1]
Dentre os sagrados direitos da criatura, eleva-se a vida como o maior deles.
Aprimorai os vossos recursos para mantê-la valorizada nos momentos das injunções provacionais.
Encantar-se com a vida é recurso inadiável, ofertando, em cada momento a que fordes chamados ao serviço do bem, os tesouros íntimos, lavrados na paciência e na riqueza dos conhecimentos adquiridos em experiências guardadas para a imortalidade.
Seja, pois, a vida, o compromisso divino de todas as almas em trânsito evolutivo.
Falamos em vida, não apenas considerando o estágio biológico de utilização da veste transitória do ser imortal, mas sim, a plenitude do ser em sua marcha ascensional.
Viver é semear no campo da eternidade as virtudes que conduzirão os filhos ao encontro do Pai, fiéis ao compromisso de estabelecer a paz interior, materializando na Terra, a soberana afirmativa do Mestre Jesus, de que veio para conceder-nos a chance da iluminação para um existir em abundância.
Sede plenos no amar.
Sede plenos no servir.
Porquanto a devoção ao plantio do Amor nos corações é o dever do cristão em sua magnitude, ao palmilhar o caminho preparado por Jesus que nos precedeu e em cujos rastros de luz seguimos confiantes, com a fé inabalável que a Sua mensagem nos legou.
Espírito Saulo
Grupo Yvonne - HEPA
Reunião do dia 05.11.2008
Referência: [1] Kardec, Allan. O livro dos espíritos (pp. 470-471). FEB Publisher. Edição do Kindle. Cap. XII - Egoísmo