Os Mensageiros, cap. 17 - O Romance de Alfredo
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cedidos à Federação Espírita do Rio Grande do Sul.

Este poema é inspirado no capítulo do livro “Os Mensageiros”, ditado pelo Espírito André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier – da FEB Editora.
Na inspiração para compô-los tivemos o auxílio valioso do querido poeta Roberto Pedro Michelena, ex-Presidente da Fergs, que na sua labuta no mundo espiritual tem nos estimulado a trabalhar a linguagem poética como forma de educar os sentimentos e abrandar os impulsos. Cada poema expressa algum ou alguns dos ensinos profundos trazidos na obra em referência, pelo que convidamos o leitor a fazer a leitura do texto do livro e após repetir a leitura do poema, o que levará razão e coração a aprofundar o entendimento dos ensinos ministrados pelo mestre André Luiz.
Beth Barbieri
Comentário: O capítulo trata de um casamento que ultrapassa os portais do túmulo. Alfredo, o administrador de campo da Paz e Ismália residindo em Nosso Lar, mas visitando periodicamente a Colônia, vivem um relacionamento nobre após uma tragédia familiar na Terra onde ela sofre, dignamente, os reflexos de uma calúnia somente reconhecida pelo marido, após a sua desencarnação.
O Romance de Alfredo
Em alianças ungidas
Relações alinham almas
Mirando os cimos da vida
Uniões sagradas, benditas
Entre provas dolorosas
Se aperfeiçoam em um lar
Interesses infelizes
São vermes destruidores
E abençoados compromissos
Sob o tormento do vício
Em perseguições soezes
Caem em vala vulgar
Um romance infeliz
Uma dor educadora
O consórcio com Ismália
Planejamento divino
Muitas lutas redentoras
Alfredo não soube honrar
Escolhas irrefletidas
Distância vibracional
Ela é celeste bondade
Ele, humana realidade
A lei de amor e justiça
Permite recomeçar
Amor - essência do lar
Materialidade é meio
Virtude é plantinha tenra
O vício espreita na sombra
Ausente estando o cuidado
A maldade vem grassar
Heroísmo silencioso
No altar dos santos deveres
Assim se manteve Ismália
Desconfiança e invigilância
Envenenaram Alfredo
Contra quem jurou amar
Calúnia é malho impiedoso
É elixir bem amargo
A dor que Ismália sentiu
O julgamento nefando
A enfermidade cruel
Levando-a a desencarnar
Verdade é luz perene
A sordidez se revela
E a inocência de Ismália
Confessada pelo algoz
Chegou tarde para Alfredo
O seu erro reparar
Precipitação é crime
Afoga em águas revoltas
Chances de felicidade
Ouvidos invigilantes
Olhos desprevenidos
Convites a fracassar
O porvir traz o anelo
Do reencontro abençoado
Estágios de privação
Educação de impulsos
Alfredo em Campos da Paz
Ismália em Nosso Lar
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