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Os Mensageiros, cap. 22 - Os que dormem

  • Foto do escritor: fergs
    fergs
  • há 4 horas
  • 2 min de leitura

Os textos aqui publicados tem seus direitos autorais integralmente

cedidos à Federação Espírita do Rio Grande do Sul.





Este poema é inspirado no capítulo do livro “Os Mensageiros”, ditado pelo Espírito André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier – da FEB Editora.

Na inspiração para compô-los tivemos o auxílio valioso do querido poeta Roberto Pedro Michelena, ex-Presidente da Fergs, que na sua labuta no mundo espiritual tem nos estimulado a trabalhar a linguagem poética como forma de educar os sentimentos e abrandar os impulsos. Cada poema expressa algum ou alguns dos ensinos profundos trazidos na obra em referência, pelo que convidamos o leitor a fazer a leitura do texto do livro e após repetir a leitura do poema, o que levará razão e coração a aprofundar o entendimento dos ensinos ministrados pelo mestre André Luiz.

Beth Barbieri




Comentário: O capítulo narra a visita de Aniceto, André e Vicente a um pavilhão de Capo da Paz onde há Espíritos em sono atormentado. Aniceto explica aos aprendizes em sua companhia que “são as criaturas que nunca se entregaram ao bem ativo e renovador, em torno de si, e mormente os que acreditaram convictamente na morte como o nada, o fim de tudo, o sono eterno.”

 

 

Os que dormem

 

Na luz da imortalidade

Recolhemos claridade

Das sombras de erros passados

Ao nos vermos lapidados

No cinzel da mestra dor

Abrimos a alma em flor

 

Lições muito surpreendentes

Em espaços diferentes

Dezenas de tarefeiros

No interesse verdadeiro

Às centenas atendiam

Espíritos que dormiam

 

Cenário perturbador

Mostrando estranho pavor

Olhares vitrificados

Fitavam mumificados

Igual ao que está descrito

Nas velhas tumbas do Egito

 

“A moradia da morte

Encontrei após a morte”

Entendo assim esse sono

Em impercebível tono

Aniceto respondeu: 

- É o destino do ateu

 

Ferrugem ataca a enxada

Vazio, a alma encarnada

A crença na vida eterna

O movimento governa

Aprimora a faculdade

Na volta à erraticidade

 

Há gente obstinada

Na aparência jugulada

Em simulacro de crença.

Cultivam a indiferença

Rígidos no entendimento

Engendram o sofrimento

 

Fé - exercício eficaz

Da alma que busca a paz

Se a morte é o final da vida

A mente assim consumida

Em sono irá mergulhar

Para poder despertar




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